VI ENEJAC - RELATÓRIO E FOTOS

VI ENEJAC
ENCONTRO NACIONAL DE EX-JACISTAS
Resort Porto d’AldeiaFortaleza/CE
Período: 07 a 12 de Setembro de 2010
RELATÓRIO
NOSSA HOMENAGEM À CARMOZITA
“In Memoriam”
Obrigada, sobretudo ao nosso Deus, Senhor da vida, Senhor do meu passado tão longo, mas que valeu a pena viver. Obrigada pelo meu presente tão pleno de e alegria. Neste momento, obrigada meu Deus, pelo meu futuro que continuo a colocar em vossas mãos...”
(Carmozita, julho de 2010)
VI ENEJAC – ENCONTRO NACIONAL DE EX-JACISTAS
Comissão Interestadual Organizadora
Maria Rodrigues Barbosa - CE
Maria Valcíria Pinheiro - CE
Eridante Paiva de Souza - RN
José Alaí de Souza - RN
João Camilo Pereira – PB
Margherita Peisino Pereira – PB
Cleonice da Silva Viana – PE
Ignácia Maria C. H. Lavareda – PE
Elaboração do Relatório
Eridante Paiva de Souza
José Alaí de Souza
Natal, 14/03/2011
Relatório On line
www.novoblogdoenejac.blogspot.com
Participantes do VI ENEJAC
A AMIZADE (*)
Eri Paiva
Seja por afinidade ou empatia,
Alguém que está sempre disposto
A nos proporcionar alegria,
A Amizade é um sentimento, Ajuda, compreensão...
Um dos mais bonitos talvez Tudo brotado a seu tempo
Que a vida nos dá de presente E regado com o devido carinho
Para termos ao nosso lado Dentro do seu coração.
Quem sente o que gente sente.
(*) Extraído de “Poemas de Amizade”,
Em nossos relacionamentos de Eri Paiva, distribuído por ocasião da
Encontramos aqui e ali, Noite Cultural - VI ENEJAC.
INTRODUÇÃO
Há cada dois anos vem acontecendo mais um ENEJAC - Encontro Nacional de Ex-Jacistas, reunindo pessoas de todo o Brasil, que participaram da JAC - Juventude Agrária Católica, nas décadas de 1950 e 1960.
A JAC fazia parte da Ação Católica Brasileira que atuando em pequenos grupos, tendo como método o “Ver, Julgar e Agir”, proporcionava aos jovens o crescimento na fé e uma consciência crítica e comprometida com uma atuação no seu meio e com as mudanças das estruturas sociais e políticas do país.
A JAC no Brasil começou na Diocese de Caicó, no Rio Grande do Norte em 1947 e teve como área de atuação 15 estados: Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
Como os demais movimentos de Ação Católica, a JAC foi extinta durante a Ditadura Militar de 1964, mas a maioria dos seus militantes continuou atuante nos sindicatos, nas associações, nas cooperativas, no movimento dos trabalhadores sem terra, nas comunidades eclesiais de base e nas diversas pastorais.
Dispersos nas décadas de 1970/1980, somente a partir de 1990 os ex-jacistas passaram a se encontrar. Em Outubro de 1990 realizou-se um encontro em Porto Alegre/RS e, em Julho de 1996, um segundo encontro de ex-jacistas, em Natal/RN.
O I ENEJAC ocorreu em Itaparica/BA, em 1998. De lá para cá foram realizados mais cinco encontros: Em 2001, em Porto Alegre/RS; em 2003, em Natal/RN; em 2006, em Florianópolis/SC; em 2008, em Itamaracá/PE e, em 2010, em Fortaleza/CE, cujos objetivos, tema e programação detalharemos no presente relatório.
Banner compoema e foto da escritora Rachel de Queiroz
“Ah! É tão bom, nesta vida, abrir a porta da rua como quem abre um abraço, dizendo assim como eu faço:
- Entre a gosto, a casa é sua”!
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
- Propiciar aos ex-jacistas momentos de estudo e troca de experiências sobre Produção Sustentável e Consumo Consciente.
Objetivos Específicos:
- Celebrar a alegria do reencontro entre amigos ex-jacistas;
- Contribuir para uma reflexão sobre as necessidades, práticas e impactos da produção e do consumo na qualidade de vida e no meio ambiente;
- Estimular práticas permanentes de cidadania adotando valores e princípios que guiem as escolhas, hábitos e formas de produção e consumo sustentáveis;
- Conhecer experiências relacionadas ao tema do encontro;
- Favorecer um espaço de intercâmbio cultural entre os estados participantes do encontro.
O Ceará recebendo o Brasil

PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO
Primeiro dia – 07/09/2010:
Tarde: Chegada e credenciamento dos participantes
Noite: Abertura do Encontro
A abertura do VI ENEJAC ocorreu a partir das 20 horas, sob a coordenação de Maria Barbosa, Francisca Jarina, ambas do Ceará e Eri, do Rio Grande do Norte. O grupo de ex-jacistas do Ceará saudou os demais participantes do encontro com o seguinte poema de Rachel de Queiroz:
Visitante bem querida pode entrar a casa é sua...
Ah! É tão bom, nesta vida, abrir a porta da rua como quem abre um abraço, dizendo assim como eu faço:
- Entre a gosto, a casa é sua!
Casa pobre, casa branca, caiada de branca areia...
Mas tão sincera e tão franca apesar de pobre e feia.
Tão branca que noite e dia para ninguém se enganar do Mucuripe alumia a estrada verde mar.
E grita para o passante:
Entre, demore um instante, tome a luz pra se guiar!
E quer que cada jangada sobre as ondas navegando vela branca desfraldada pareça um lençol acenando.
Terra de gente que medo nunca aprendeu o que é...
Que faz do rifle um brinquedo, tem no mundo uma que é seu santo padroeiro:
Meu padrinho no Juazeiro São Francisco em Canindé
E quando o sol cor de lacre na seca escorraça a gente vai ao Norte, faz o Acre dá-lo ao Brasil de presente...
Com o pouco que Deus nos dá, casa de pobre contente...
- Um prato de mucunzá, um gole de café quente a rede branca e macia e junto de nós, todo dia,
Alguém que goste da gente...
Isto tendo, o mais é nada...
Pode vir inverno ruim que a gente diz, conformada,
Desgraça pouca é tiquim’...
Depois, pra que, neste mundo, a gente sonhar grandeza
Não pode ser porão fundo quem nasceu para a repreza...
Nesta vida tudo é sorte. Mais vale um bem-querer forte do que toda outra riqueza.
Visitante vem querida pode entrar, a casa é sua...
Pois que singela acolhida o afeto não defeitua de todo o seu coração ponha a mão na nossa mão,
- E entre a gosto, a casa é sua!”.
Após a saudação de boas-vindas pelo grupo de ex-jacistas do Ceará, os participantes se apresentaram em grupos, por estado, e entre uma apresentação e outra eram cantadas músicas que falavam sobre a amizade, num clima de muita alegria e descontração.
Inicialmente apresentaram-se os ex-jacistas da Bahia, ao mesmo tempo em que todos os participantes cantavam “Eu quero Apenas”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos:
Eu quero apenas olhar os campos,Eu quero apenas cantar meu canto,Eu não quero cantar sozinho,Eu quero um coro de passarinho,
Quero
levar o meu canto amigo,
A
qualquer amigo que precisar.
Eu quero ter um milhão de amigos
E
bem mais forte poder cantar
Eu quero ter um milhão de amigos
E
bem mais forte poder cantar”.
Em seguida, apresentaram-se os representantes de Brasília com a música “Amigos para Sempre”, de Jayne:
Eu não tenho nada pra dizer
Você parece no momento até saber
Como eu estou sofrendo
Vem veja através dos olhos meus a emoção que sintoEm estar aqui
Sentir seu coração me amando
Amigos para sempre é o que nós iremos ser
Na
primavera ou em qualquer das estações
Nas
horas tristes nos momentos de prazer
Amigos para sempre
E, na seqüência vieram:
- Os cearences com versos da música “Carinhoso”, de Braguinha e Pixinguinha:
“Meu coração, não sei por quê
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo,
Mas mesmo assim foges de mim.
Ah se tu soubessesComo sou tão carinhoso
E o
muito, muito que te quero.
E
como é sincero o meu amor,Eu sei que tu não fugirias mais de mim”.
- Os paraibanos com esses versos de Canção da América, composição de Fernando Brant e Milton Nascimento:
Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouviMas quem cantava chorou
Ao
ver o seu amigo partir
Pois seja o que vier, venha o que vierQualquer dia, amigo, eu volto
A
te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar”.
- Os pernambucanos, com todos participantes cantando:
Se uma boa amizade você tem
Louve a Deus, pois a amizade é um bem
Toda boa amizade você conservar
Como é bom quando se sabe amar
A amizade vem de Deus e a Deus deve levar
Como é bom quando se sabe amar”.
- Os cariocas com a música de Roberto Carlos:
Eu tenho tanto pra lhe falar
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor por você
E nãonada pra comparar
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor por você”.
- Os gaúchos com todo grupo cantando, versos de “Canção da América”:
Amigo é coisa para se guardar
No
lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"Mesmo esquecendo a canção
O
que importa é ouvir
A
voz que vem do coração
Pois seja o que vier, venha o que vierQualquer dia, amigo, eu volto
A
te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar”.
- Os sergipanos com a música “Amigo”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos:
Você meu amigo de , meu irmão camarada
Amigo de tantos caminhos e tantas jornadas
Cabeça de homem mas o coração de menino
Aquele que está do meu lado em qualquer caminhada
Me lembro de todas as lutas, meu bom companheiro
Você tantas vezes provou que é um grande guerreiro
O
seu coração é uma casa de portas abertas
Amigo você é o mais certo das horas incertas
Não preciso nem dizer
Tudo isso que eu lhe digoMas é muito bom saber
Que você é meu amigo”.
Encerrando a apresentação, vieram os potiguares cantando a seguinte paródia, de autoria de Eri, na música de Balão Mágico:
Nós somos todos do Rio Grande do Norte
A cada encontro, crescemos, ficamos fortes
Somos amigos e queremos abraçar
Nossos amigos que acabaram de chegar
Com emoção vamos nos apresentar
O nosso nome cada um vai confirmar
Nosso desejo é de consideração
Que nos acolham dentro do seu coração
(Aqui cada participante se apresentou dizendo seu nome e de sua cidade).
Somos amigos, amigos do peito
Amigos de uma vez
Somos amigos, amigos do peito
Amigos de vocês (bis)
A vida é linda, todos merecem viver.
Igual criança temos muito que aprender
Brincar é bom, mas nossa maturidade
Tem compromisso com a biodiversidade!
Somos amigos, amigos do peito
Amigos de uma vez
Somos amigos, amigos do peito
Amigos de vocês (bis)”.
Em seguida, Margarida Peisine (Margot), da Paraíba, fez algumas considerações sobre o tema: Produção Sustentável X Consumo Consciente – Atitudes permanentes de cidadania em defesa da biodiversidade e apresentou os objetivos e o detalhamento do programa do encontro.
Após o encerramento da abertura do encontro, os participantes durante algum tempo permaneceram em grupos informais, no auditório e em outras dependências do hotel, colocando o papo em dia e trocando informações.
Segundo dia – 08/09/2010:
Manhã:
Momento de Espiritualidade
Às 8 h e 30 min teve início a programação do dia com um Momento de Espiritualidade, baseado no seguinte texto (Gen. 1, 11 – 13) relacionado com o tema do Encontro: Deus disse “A terra faça brotar vegetação: plantas, que dêem semente, e árvores frutíferas, que dêem fruto sobre a terra, tendo em si semente de sua espécie”.
E assim se fez.
A terra produziu vegetação: plantas, que dão semente de sua
espécie e árvores, que dão seu fruto com a semente de sua espécie, e árvores que dão fruto com a semente de sua espécie.
E Deus viu que era bom. houve uma tarde e uma manhã: o terceiro dia.
Após o ato penitencial, o Momento de Espiritualidade foi encerrado com o hino de São Francisco.
1ª Exposição sobre o tema do VI ENEJAC:
Das 9 h e 30 min às 11 h e 45 min foi realizado o estudo do tema: Produção Sustentável X Consumo Consciente – Atitudes permanentes de cidadania em defesa da biodiversidade. Para quem esperava um palestrante munido de mapas e gráficos projetados com o auxílio de um data show, a surpresa foi grande, uma vez que o conteúdo do tema foi apresentado pelo comunicador social, educador popular e poeta Elias Silva, que de forma descontraída, a todo momento, interagiu com os participantes do encontro ( Resumo do Conteúdo – Anexos 05 e 06).
Em vários momentos do estudo, foram feitas referências ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Banco Palmas, uma experiência de sócioeconomia solidária através da qual os moradores do Conjunto Palmeiras produzem grande parte dos produtos e serviços que consomem, no próprio bairro, com a utilização de uma moeda social, chamada “Palmas”, que circula entre os moradores e comerciantes locais, de forma a estimular o consumo do que é produzido com o incentivo do microcrédito e, vendido no bairro, fazendo a economia girar.
Após o estudo do tema, houve aprofundamento em pequenos grupos e colocação em comum das conclusões.
De 12 às 14 h: Intervalo para o almoço e tempo livre
Tarde:
2ª Exposição sobre o tema do VI ENEJAC:
Às 14 h e 30 min, após alguns avisos e cânticos para animar o ambiente e reviverpassado, teve continuidade o estudo do tema do Encontro. Mais uma vez para surpresaconteúdo foi apresentado de forma descontraída pelo comunicador social Márcio Firmiano, Coordenador do Ponto de Cultura Casa AME, do Movimento de Saúde Mental Comunitária do Bom Jardim, que realiza um trabalho oferecendo um lequeatividades voltadas para o tratamento e a reinserção social de portadores de problemaspsíquicos. o dos participantes o de
A sede do Movimento de Saúde Mental Comunitária localiza-se no bairro BomJardim, em Fortaleza. É um espaço terapêutico que atende, tanto as pessoas comproblemas psíquicos quanto seus familiares, levando-os ao exercício da cidadania e a uma melhor qualidade de vida.
Noite: Tempo livre
Terceiro dia – 09/09/2010:
Manhã:
Às 7 h e 30 min, saída para Fortaleza com o objetivo de conhecer a atuação de duas ONGs que desenvolvem trabalhos relacionadas com o tema de estudo do encontro.
1) Banco Palmas:
A primeira instituição visitada foi o Banco Palmas uma prática de socioeconomia solidária no Conjunto Palmeiras, um bairro popular, com 32 mil moradores na periferia de Fortaleza.
Situado na região sul de Fortaleza o Conjunto Palmeiras foi uma favela, cujos primeiros moradores chegaram em 1973 e foram construindo seus barracos sem nenhuma rede de saneamento básico, água tratada, energia elétrica, escola ou outro serviço público.
A partir de 1981, com a fundação da Associação dos Moradores do Conjunto Palmeiras – ASMOCONP, foi iniciado o processo de organização das famílias e através de diversas parcerias a Associação de Moradores foi aos poucos construindo o bairro e, em 1988 conseguiu a implantação das redes de água tratada e energia elétrica. Apesar
dos avanços na infra-estrutura local, uma pesquisa realizada pela Associação de Moradores em 1997, constatou que a pobreza e a fome eram devastadoras no bairro. 90% da população economicamente ativa tinha renda familiar abaixo de 2 salários mínimos, 80% estava desempregada, e os pequenos produtores não tinham como trabalhar devido a falta de acesso ao crédito e comercialização de seus produtos. Cerca de 1.200 crianças estavam nas ruas por não ter vaga nas escolas.
Em janeiro de 1998 a ASMOCONP criou o Banco Palmas e implantou uma rede de solidariedade entre produtores e consumidores. O objetivo do banco é garantir micro-créditos para produção e o consumo local, a juros baixos, sem exigência de consultas cadastrais, comprovação de renda ou fiador. Os vizinhos passam a dar a garantia ao tomador do crédito, assumindo se a pessoa é responsável ou não. A gestão do banco é feita pela própria ASMOCONP e seu quadro de pessoal é majoritariamente voluntário.
Em março de 2003 foi criado o Instituto Banco Palmas uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos com o objetivo de fazer a gestão do conhecimento e difusão das práticas de Economia Solidária, através de pequenas unidades produtivas, formais e informais, financiadas pelo Banco Palmas, direcionadas para o atendimento de demandas locais, articuladas em um sistema de rede.
Os empreendimentos são independentes e interligados por instrumentos e regras de solidariedade do sistema Palmas, sendo acompanhados diariamente pela equipe do banco.
Principais Empreendimentos:
-Palma Fashion: Micro empresa de confecções gerenciada e financiada pelo Banco Palmas que além da confecção de roupas promove, capacitação profissional e eventos na área de moda.
-PalmaNatus: É um empreendimento produtivo que está ligado a rede do socioeconomia solidária do Banco Palmas, criado em 2005. Trabalha com sabonetes artesanais e fitoterápicos.
- Loja Solidária: Espaço destinado à exposição e venda da produção dos micro empreendedores locais.
- Feira do Banco Palmas: Espaço onde são comercializados semanalmente produtos feitos no próprio bairro. É também um instrumento de reforço a cultura popular, dando oportunidade para apresentação de artistas, cantadores, emboladores, repentistas e outras representações da cultura local. Propicia um momento de encontro entre as famílias e de troca de experiências entre os feirantes.
- Clube de trocas solidárias com moeda social: O clube de trocas é uma articulação entre produtores, prestadores de serviço e consumidores do bairro, que se reúnem semanalmente para trocarem seus bens e serviços utilizando uma moeda social
-Palma Limpe: Microempresa que produz materiais de limpeza: detergente, desinfetante, água sanitária, amaciante e cera líquida, formada por 05 jovens da comunidade. A capacitação foi realizada pela Prefeitura Municipal e os recursos garantidos pelo Banco Palmas. É uma microempresa devidamente legalizada.