quinta-feira, 31 de julho de 2008

INTERAGINDO

RECEBEMOS E-MAIL DE DORA MILICICH - CAXIAS DO SUL/RS COM O SEGUINTE CONTEÚDO:

O ATRASO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
DO RIO GRANDE DO SUL

Dom Tomás Balduino, Goiania, 29 de julho de 2008

Ao propor a extinção do MST, o Ministério público do Rio Grande do Sul fez uma surpreendente auto-revelação. Este setor sulino desta nova Instituição pública, saudada como defensora da sociedade civil, mostrou-se como um velho quisto que conseguiu a façanha de preservar dentro de si o atraso de 40 anos atrás. Este grupo do Ministério público está pensando e agindo hoje exatamente como os militares da Ditadura de 1964. Conforme escreveu magistralmente José de Sousa Martins, “O golpe de Estado foi dado contra a possibilidade dos trabalhadores rurais chegarem à cena política e promoverem com sua participação, seus direitos e suas reivindicações uma verdadeira revolução política na organização do Estado brasileiro... A maioria dos militares, nunca teve discernimento para compreender que a entrada dos trabalhadores rurais na cena política teria quebrado os últimos grilhões que atavam e atam o Brasil aos processos mais imobilistas da tradição escravista, oligárquica e senhorial”.
( A Luta pela Terra, Paulus, pg.72).
A finalidade da lei iníqua da segurança nacional, inspirada na Escola das Américas, é principalmente a de quebrar a espinha dorsal de qualquer organização camponesa em qualquer parte do país. Eis aí o que chegou hoje à tona no Rio Grande do Sul. Tudo é possível neste mundo!
E já que se fala em controle externo do Judiciário, por que não começar a pensar num instrumento adequado que enfrente este tipo de fenômeno estranho? Acredito que as diversas manifestações públicas recentes de juristas e de intelectuais apontam nesta linha. No ditado do povo “há males que vêm pra bem”. Uma forma de tirar partido positivo desta atitude nefasta do Ministério público do Rio Grande do Sul seria a criação de um controle do Ministério público.
O crime do MST e de todas as organizações camponesas, segundo estes senhores, é de se meterem em política. É o mesmo que incriminar os levantamentos das multidões populares da Bolívia que enfrentaram e venceram politicamente os incrustados no poder os entreguistas do patrimônio do povo às transnacionais. É o mesmo que incriminar a massa do povo venezuelano que venceu politicamente o golpe das elites contra o governo democraticamente eleito.
E por falar em América Latina o Brasil se destaca hoje neste Continente como o país onde a sociedade civil dá o exemplo da maior riqueza sócio-econômica-política e cultural precisamente através da organização dos diversos movimentos camponeses, especialmente do MST que, desde a sua criação, vêm lutando pela democratização da terra.
Apesar dessa luta incessante, infelizmente o quadro que se vê hoje no campo é de desordem e de injustiça. Desordem por causa da gigantesca grilagem, isto é a apropriação ilegal e ilícita do solo por brasileiros e estrangeiros em grande parte ignorada pela União. Injustiça por causa da devastação da natureza com a implantação da monocultura do agro-negócio em vista do lucro. Injustiça porque até hoje não tivemos a reforma agrária que, conforme a Constituição de 88 é o verdadeiro caminho do cumprimento da “função social da propriedade terra”. Injustiça por causa exclusão da massa de quatro milhões de camponeses que demandam a terra de viver e trabalhar, exclusão que se dá através da violência institucionalizada e das milícias privadas, violência dos homicídios, das expulsões maciças da terra, permitindo o acesso à terra somente pela via do trabalho escravo. Se com a atuação patriótica destas organizações camponesas ainda assistimos a este quadro de desordem e de injustiça, imaginem o Brasil sem esta presença? Temos portanto que agradecer a Deus por estes movimentos do campo e, juntamente com a maioria de nosso povo dar todo apoio a estas organizações camponesas, inclusive ao MST, e defendê-las contra estes estrategistas do atraso que, como os militares de 64, ignoram a necessidade da subversão para que os excluídos possam, com dignidade, participar da condução dos destinos de nossa sociedade

quarta-feira, 30 de julho de 2008

INTERAGINDO

DE ERI - NATAL/RN RECEBEMOS O SEGUINTE E-MAIL, COM UM POEMA SOBRE O TEMA DO V ENEJAC. VEJAM E FAÇAM OS SEUS COMENTÁRIOS. DESDE JÁ SOMOS MUITO AGRADECIDOS. ABRAÇOS. JOSÉ ALAÍ

AMIGOS QUERIDOS!
No próximo ENEJAC vamos nos debruçar sobre uma problemática que tem tudo a ver com a salvação do nosso Planeta. Poeta que inventei de ser ultimamente, trago, em versos metrificados, o tema à nossa reflexão. É Poesia participante da CIRANDA POÉTICA - O PLANETA - do site A ERA DO ESPIRITO http://www.aeradoespirito.rg3.net/
Apreciem! Beijos de Eri


ESTE PLANETA É NOSSO
Eri Paiva

Fruto da suprema inteligência
Exuberante, dadivoso, lindo,
Feito para a nossa permanência
Com todas as condições dele provindo
Para a nossa felicidade e perfeição
Este Planeta é nosso...
É nossa Terra, nossa casa, nosso chão!

Deus, o Criador, aprontou,
Fez o básico, o fundamental
Criou as águas, algumas represou
Criou as matas de exuberância sem igual
Criou os animais numa diversidade infinda
Providenciou calor, luz em profusão
Não esqueceu o ar que nos anima
Este Planeta é nosso...
É nossa Terra, nossa casa, nosso chão!

Em tudo o Criador se esmerou
Em tudo pôs beleza, pureza cristalina
E ao homem e à mulher entregou
A sua fantástica obra prima
Lhes enriqueceu de talento e aptidão
E "dominai" foi Dele a recomendação
Então, este Planeta é nosso...
É nossa Terra, nossa casa, nosso chão!

Mas ao termo dominai
É preciso que lhe dê uma interpretação!
Dominar, entendo que, não é o mesmo que fazer
Aquilo que nos apraz ou o que na telha nos der
Para nosso deleite e prazer.
Tem outro significado, ou modo de entender.
Dominar é ter poder, mas o poder de fazer
Multiplicar e crescer, todo Bem que a terra tem
E tudo que do planeta provém
Dominar é o poder de completar
Com responsabilidade e amor a obra da criação
Então, cuidemos do nosso Planeta...
Ele é a nossa Terra, nossa casa, nosso chão!

Nos foi entregue com amor
Tudo que aqui nós vemos e tudo de que nos servimos.
Mas Deus é que é o dono e Senhor
Do que nós pensamos que aqui possuímos.
É tudo para nosso uso enquanto aqui estivermos
Ou até quando cada um precisar.
Por isso não tem sentido estragar,
Desperdiçar, acumular,
Querer sozinho para si, vantagem querer levar
Porque um dia vai chegar e Deus vai querer saber
Qual foi o nosso jeito da terra dominar.
Se nenhuma besteira fizemos,
Nem deixamos os outros fazer,
Talvez possamos merecer
Em um novo Planeta morar...
Mas, antes que a gente se vá ,
Vamos nos unir e cuidar,
Com mais respeito e atenção,
Desse Planeta que é nosso,
Nossa Terra, nossa casa, no chão!

Em 22.07.2008

A CAMINHO DA ILHA DE ITAMARACÁ




O passar do tempo nos aproxima da Ilha de Itamaracá - PE. Lá teremos um reencontro marcado com os amigos ex-jacistas de todo o Brasil, no período de 04 a 09 de novembro próximo. Já somos 65 inscritos e a nossa expectativa é de que sejamos em torno de 70 pessoas. Somos amigos de longas datas, espalhados por todo esse Brasil, que o tempo e a distância contribuíram para o fortalecimento da nossa amizade. Teremos além da satisfação do reencontro com os amigos uma oportunidade de refletir sobre um tema relevante e conhecer experiências importantes para as nossas vidas.
O local do encontro (V ENEJAC) , a Ilha de Itamaracá, fica não muito distante do Recife e, se constitui um dos polos turísticos mais importantes de Pernambuco, com muitas atrações e oportunidades de lazer. O Hotel Orange onde ficaremos hospedados oferece conforto e muitas opções de descanso e entretenimento. Por outro lado, a equipe de coordenação do encontro não tem medido esforços para proporcionar aos participantes do V ENEJAC todas as condições que um evento dessa natureza se propõe a oferecer aos seus participantes. Vejam no folder que lhes foi enviado como a programação está light com a parte de estudos e reflexão intercalada de tempo livre e atividades culturais e de lazer. Vai ser muito enriquecedor. Nós todos merecemos uma oportunidade desse tipo para rever, abraçar os amigos e colocar o papo em dia. Quem perder essa chance e depois souber como foi tudo muito legal, só terá que lamentar. E, não vai adiantar chorar o leite derramado.
Ainda há tempo para os retardatários fazerem sua inscrição. Mandem um e-mail para José Alaí (josealai@ig.com.br) ou escrevam para o seu endereço: Rua Barão do Curumataú, 2224 - Apto 301 - Bairro Lagoa Nova - Natal/RN - CEP 59.063-130.
A hospedagem incluindo todas as principais refeições durante o encontro custa R$ 500,00, em três parcelas, sendo duas de R$ 200,00 nas datas 10/julho e 10/setembro e a última no valor de R$ 100,00 por ocasião da chegadaa ao hotel. Quem fizer a inscrição agora terá que mandar o correspondente as duas parcelas até o vencimento da segunda, no dia 10 de setembro.
O Ceará, o Rio Grande do Norte e o Rio Grande do Sul, até agora são os estados que inscreveram maior número de participantes. Alô amigos da Bahia! Alô amigos da Paraíba! Alô amigos de Pernambuco! Vamos aumentar a represdentação desses estados. Alô Célio e demais amigos do Paraná! Alô amigos de São Paulo! Alô amigos do Piauí! Alô Vicente e demais amigos do Maranhão! Alô Mirtes, no Mato Grosso do Sul! Cadê vocês que ainda não se inscreveram? Esperamos contar, também, com vocês.

sábado, 19 de julho de 2008

I N T E R A G I N D O

Olá, Zé Alaí! Tudo bem?
Sou Tânia, filha do Pedro e da Renita.
A pedido de Iracy, repasso textos que contam, resumidamente, a passagem pela JAC de Pedro Meinerz e Chico Braun, ambos falecidos.
Ainda, há fotos dos dois amigos juntos e individualmente.
Você pode editar o material enviado, conforme predisposição em utilizá-lo no próximo encontro nacional de ex-jacistas.
Estou a disposição pra enviar outras informações desejadas,
Abraços a todos!!


PEDRO MEINERZ
A história do envolvimento do Pedro com a JAC inicia através da Renita. O casal se conheceu em 1962 quando ela trabalhava como coordenadora da equipe regional-sul, na sede do movimento, nos fundos da catedral de Porto Alegre. Ele sempre visitava o amigo Pe. Ermilo Weizemann, então assessor arquidiocesano da JAC. Pedro havia saído do Seminário, no qual concluiu o curso de Filosofia. Logo que foram apresentados um ao outro, nasceu uma afetividade que durou mais de quatro décadas. Casaram em 17 de julho de 1965, em Arroio do Meio, onde Renita nasceu e realizou primeiras atividades comunitárias. Os dois moraram na capital gaúcha e tiveram três filhos, Tânia, Carla e Sérgio. O Pedro tornou-se forte participante da JAC mais tarde, nos encontros de ex-jacistas em nível estadual e nacional. Ele foi encantado pelas pessoas e idéias, atuando na organização de eventos e da liturgia. Também animava a todos com seu jeito carinhoso e alegre. Enfim, era um autêntico jacista, mesmo não tendo participado no auge do movimento. Contudo, Pedro dedicou-se por 40 anos à Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Porto Alegre, da qual foi fundador e agente de pastoral, trabalhando como leigo, em coordenações, assessorias a seminaristas, na locução da Rádio Aliança de programação cristã, nos ensaisos de canto-coral, em missões populares. No dia 19 de março de 2008, Pedro faleceu, deixando imensa saudade.

CHICO BRAUN
A atuação de Chico Braun na JAC começou em 1957, no núcleo Bela Vista, no município gaúcho chamado São Sebastião do Caí. A partir de 1961, integrou a equipe nacional, sendo presidente de 1962 a 1964. Ele planejou engajamento na SUPRA, mas o golpe de 64 impediu. Exerceu atividades na Secretaria do Trabalho, assessoria sindical e CNBB regional. Por mais de 20 anos fez ações em habitação popular e cooperativismo habitacional. Formou-se no ano 1973, em Comunicação Social. Em 1981, na cidade de Porto Alegre, reiniciou trabalho de base ligado à formação de casais e crianças, junto à esposa. Depois de 1989, esteve empenhado na Prefeitura de Feliz-RS. Chico foi casado com Iracy e teve dois filhos, Sandro e Márcia. No dia 2 de maio de 2006, calou a voz do jacista que tocava violão e defendia grandes ideais. Ele era conhecido por suas fortes convicções e seus conselhos seguros.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

INTERAGINDO

E-mail recebido de Cordeiro - Fortaleza/CE

“ORAÇÃO DA JACF ADOLESCENTE

1º ENCONTRO REGIONAL NORDESTE
De JAJF ADOLESCENTE
----x-----
LAGOA SECA – PARAÍBA
19 a 26 de Agosto de 1963.


Pai Nosso que estás no céu / guarda a pureza de nossas almas / a simplicidade de nossos corações.
Danos-nos a vontade de viver / segundo a tua santa vontade / e a alegria de estar sempre perto de Ti.
Ajuda-nos a compreender o sacrifício do nosso Cristo/ e o valor do nosso próprio sacrifício.
Ensina-nos a sentir as necessidades das nossas colegas/ e a ser apóstolas da tua Verdade e do teu Amor.
Dá-nos a força para cumprir com nosso dever de apóstolas/ e a felicidade de crescer em idade, sabedoria e graça/ para que possamos, Senhor, agora e sempre, permanecer fieis ao que quizeres de nós.
Amém”.

Observação: A Pio viajava pela primeira vez para participar desse 1º Encontro em Lagoa Seca.
Se não fosse acompanhada do o padre Valdir, assistente regional da Jac, o pai dela, Elesbão Pio, não teria deixado

INTERAGINDO

E-mail recebido de Cordeiro - Fortaleza/CE

“Cantos”
Conselho Nacional da JAC
Rio de Janeiro – GB
De 5 a 17 de junho - 1968


Lampião de gaz, lampião de gaz
Quanta saudade, você me traz... (Côro)

Da tua luzinha, verde azulada
que iluminava minha janela
da almofadinha lá na calçada
palheta branca, calça apertada....

Do bibloquê, do diabolô, me dá foguinho
vai no viziho/ no pular corda, brincar
de roda/ do Benjamim, Jagunço e Chiquinho...

Do bonde aberto do carvoeiro/ do vassoureiro
com seu pregão/ da vovozinha muito
branquinha/ fazendo rôscas/ sequilho e pão

Da garoinha, fina, friinha/ escorregando
pela vidraça/ do sabugueiro grande e
cheiroso/ lá do quinta da rua da Graça...
(transcrição fiel ou “ipisi literis”)

INTERAGINDO

E-mail recebido de Porfíria - Foz do Iguaçu/ PR
José
Boa tarde, como estão?
Eu sou Porfiria Mendoza Blanco de Foz do Iguaçu Pr, participei em 2006 Santa Catarina e desejo participar tambem agora, ja fiz o depósito...
Quando abrí a primeira vez tinha uma ficha, mas agora não consegui encontrar.
Abrazos Porfiria

Prezada Porfíria,
Incluímos o seu nome na relação dos participantes do V ENEJAC. Com você o numero de participantes sobe para 65 pessoas.
Um abra;o. José Alaí

INTERAGINDO

E-mail recebido de Odelita Ferreira - Brasília/DF
Caro José Alai,Envio os nomes dos participantes, conforme solicitado.Em relação ao pagamento, depositaremos amanhã, dia 07/07.Aguardo a confirmação deste.Abraços a toda equipe,Odelita
Nomes: Maria Aparecida Monteiro Vieira
Odelita Caldas Ferreira
Maria do Socorro F. Coelho de Souza


Prezada Odelita,
Com grande satisfação incluímos vocês na relação de participantes do ENEJAC. Assim sobe para 64 o número de inscritos.
Um abraço. Zé Alaíl