terça-feira, 29 de abril de 2008

INTERAGINDO

E-mail recebido de Miguel e Paula - Aracaju/SE:

Segue em anexo a ficha de inscrição referente ao V ENEJAC que ocorrerá em novembro/2008.
Abraços,
Miguel e Paula.

Obrigado, Miguel e Paula pelo e-mail confirmando suas presenças no VENEJAC. Parabéns! Vocês foram os primeiros a confirmar. Um abraço. José Alaí

ALIMENTOS COMO NEGÓCIO

Artigo de Leonardo Boff - Colaboração de Dora Milicich - Caxias do Sul/RS

O mundo está se alarmando com a alta do preço dos alimentos e com as previsões do aumento da fome no mundo. A fome representa um problema ético, denunciado por Gandhi: “a fome é um insulto, ela avilta, desumaniza e destrói o corpo e o espírito; é a forma mais assassina que existe”. Mas ela é também resultado de uma politica econômica. O alimento se transformou em ocasião de lucro e o processo agroalimentar num negócio rentoso. Mudou-se a visão básica que predominava até o advento da industrialização moderna, visão de que a Terra era vista como a Grande Mãe. Entre a Terra e o ser humano vigoravam relações de respeito e de mútua colaboração. O processo de produção industrialista considera a Terra apenas como baú de recursos a serem explorados até à exaustão.
A agricultura mais que uma arte e uma técnica de produção de meios de vida se transformou numa empresa para lucrar. Mediante a mecanização e a alta tecnologia pode-se produzir muito com menos terras. A “revolução verde” introduzida a partir dos anos 70 do século XX e difundida em todo mundo, quimicalizou quase toda a produção. Os efeitos são perceptíveis agora: empobrecimento dos solos, devastadora erosão, desfloretamento e perda de milhares de variedades naturais de sementes que são reservas face a crises futuras.
A criação de animais modificou-se profundamente devido aos estimulantes de crescimento, práticas intensivas, vacinas, antibióticos, inseminação artificial e clonagem.
Os agricultores clássicos foram substituídos pelos empresários do campo. Todo este quadro foi agravado pela acelerada urbanização do mundo e o consequente esvaziamento dos campos. A cidade coloca uma demanda por alimentos que ela não produz e que depende do campo.
Vigora uma verdadeira guerra comercial por alimentos. Os países ricos subsidiam safras inteiras ou a produção de carnes para colocá-las a melhor preço no mercado mundial, prejudicando os paises pobres, cuja principal riqueza consiste na produção e exportação de produtos agrícolas e carnes. Muitas vezes, para se viabilizarem economicamente, se obrigam a exportar grãos e cereais que vão alimentar o gado dos países industrializados quando poderiam, no mercado interno, servir de alimento para suas populações.
No afã de garantir lucros, há uma tendência mundial, no quadro do modo de produção capitalista, de privatizar tudo especialmente as sementes. Menos de uma dezena de empresas transnacionais controla o mercado de sementes em todo o mundo. Introduziram as sementes transgênicas que não se reproduzem nas safras e que precisam ser, cada vez, compradas com altos lucros para as empresas. A compra das sementes constitui parte de um pacote maior que inclui a tecnologia, os pesticidas, o maquinário e o financiamento bancário, atrelando os produtores aos interesses agroalimentares das empresas transnacionais.
No fundo, o que interessa mesmo é garantir ganhos para os negócios e menos alimentar pessoas. Se não houver uma inversão na ordem das coisas, isto é: uma economia submetida à política, uma política orientada pela ética e uma ética inspirada por uma sensibilidade humanitária mínima, não haverá solução para a fome e a subnutrição mundial. Continuaremos na barbárie que estigmatiza o atual processo de globalização. Gritos caninos de milhões de famintos sobem continuamente aos céus sem que respostas eficazes lhes venham de algum lugar e façam calar este clamor. É a hora da compaixão humanitária traduzida em politicas globais de combate sistemático à fome.

Fonte:
Leonardo Boff Teólogo.
www.portaldomeioambiente.org.br

quarta-feira, 23 de abril de 2008

A NATUREZA NÃO É MUDA

Texto de Eduardo Galeano, enviado por Cordeiro - Fortaleza/CE

O mundo pinta naturezas mortas, sucumbem os bosques naturais, os pólos derretem, o ar se faz irrespirável e a água imbebível, as flores e a comida se plastificam, o céu e a terra ficam loucos de pedra.
E enquanto tudo isso acontece, um país latino-americano, o Equador, está discutindo uma nova Constituição. E nessa Constituição se abre a possibilidade de reconhecer, pela primeira vez na história universal, os direitos da natureza.
A natureza tem muito a nos dizer, e já é hora que nós, seus filhos, deixemos de fazer de conta que somos surdos. E talvez até Deus escute o chamado que vem desse país andino, e acrescente o décimo primeiro mandamento – que esqueceu de incluir – na instrução que nos mandou lá do monte Sinais: “amarás a natureza, da qual fazes parte”.
Um objeto que quer ser sujeito
Durante milhares de anos, quase todo mundo teve o direito de não ter direitos. Na verdade dos fatos, não são poucos os que continuam sem direitos, mas pelo menos se reconhece, agora, o direito de tê-los; e isso é bastante mais que um gesto de caridade dos amos do mundo para consolo de seus servos.
E a natureza? De certa forma, poderíamos dizer que os direitos humanos incluem a natureza, porque ela não é um cartão postal para ser visto pelo lado de fora; mas bem sabe a natureza que até as melhores leis humanas a tratam como objeto de propriedade, e nunca como sujeito de direito. Reduzida a mera fonte de recursos naturais e de bons negócios, ela pode ser legalmente ferida de morte, e até exterminada, sem que se ouçam suas queixas e sem que as normas jurídicas impeçam a impunidade de seus criminosos. No máximo, na melhor das hipóteses, são as vítimas humanas que podem exigir uma indenização mais ou menos simbólica, e isso sempre depois que o dano tiver sido feito, mas as leis não evitem nem detêm os atentados contra a terra, a água ou o ar.
Parece estranho, não é? Essa história de que a natureza tenha seus direitos... Uma loucura. Como se a natureza fosse uma pessoa! Em compensação, parece ser a coisa mais normal que as grandes empresas dos Estados Unidos desfrutem seus direitos humanos. Em 1886, a Suprema Corte dos Estados Unidos, modelo de justiça universal, estendeu os direitos humanos às corporações privadas. A lei reconheceu nelas os mesmos direitos das pessoas à vida, à livre expressão, à privacidade e a todo o resto, como se as empresas respirassem. Passaram-se mais de 120 anos, e isso continua valendo. Não chama a atenção de ninguém.
Gritos e sussurros
Não tem nada de estranho, de anormal, o projeto que quer incorporar os direitos da natureza à nova Constituição do Equador.
Esse país sofreu numerosas devastações ao longo da sua história. Para citar só um exemplo, durante mais de um quarto de século, até 1992, a empresa petroleira Texaco vomitou impunemente 18 milhões de galões de veneno sobre terras, rios e pessoas. Uma vez cumprida essa obra de beneficência na Amazônia equatoriana, a empresa nascida no Texas celebrou matrimônio com a Standard Oil. Naquela época, a Standard Oil de Rockefeller já tinha passado a se chamar Chevron e era dirigida por Condoleezza Rice. Depois, um oleoduto transportou Condoleezza até a Casa Branca, enquanto a família Chevron-Texaco continuava contaminando o mundo.
Mas as feridas abertas no corpo do Equador pela Texaco e por outras empresas não são a única fonte de inspiração desta grande novidade jurídica que tentam levar adiante. Além do mais, e não é de menos, a reivindicação da natureza forma parte de um processo de recuperação das mais antigas tradições do Equador e de toda a América. Propõe-se que o Estado reconheça e garanta o direito de manter e regenerar os ciclos vitais naturais, e não por acaso a Assembléia Constituinte começou por identificar seus objetivos de renascimento nacional com o ideal de vida do sumak kausai. Isso significa, em idioma quéchua, vida harmoniosa: harmonia entre nós e harmonia com a natureza, que nos engendra, nos alimenta e nos abriga, e que tem vida própria, valores próprios, muito além de nós.
Essas tradições continuam milagrosamente vivas, apesar da pesada herança do racismo, que no Equador, como em toda a América, continua mutilando a realidade e a memória. E não são apenas o patrimônio de sua numerosa população indígena, que soube perpetuá-las ao longo de cinco séculos de proibição e desprezo. Pertencem ao país inteiro, ao mundo inteiro, essas vozes do passado que nos ajudam a adivinhar outro futuro possível.
Desde que a espada e a cruz desembarcaram em terras americanas, a conquista européia castigou a adoração da natureza, que era pecado de idolatria, com sentenças de açoite, forca ou fogo. A comunhão entre a natureza e as pessoas, costume pagão foi abolida em nome de Deus e depois, em nome da civilização. Em toda a América, e no mundo, continuamos pagando as conseqüências desse divórcio obrigatório.

INTERAGINDO

E-mail recebido de Cordeiro - Fortaleza/CE

Prezado José Alai,
Com alegria recebemos sua carta. Acessamos o blog, muito interessante! Gostamos de ver alguns nomes: Camilo, Célio, o seu. Lamentamos o falecimento de pessoas queridas e historicamente atuantes.
Como faz um bom tempo sem contato, seguem algumas fotos, um pouco da nossa trajetória. A Pio coordena uma ONG de Agroecologia, o Centro de Aprendizado Agroecológico - CAA, que vem trabalhando em convênio com o Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA e Missão Alemã.
Fazem parte de um plano nossso a reconstituição da trajetória através da fotografia.
A idéia do próximo encontro ser em Recife é para nós uma isca, pois foi lá onde permanecemos um bom tempo da juventude.
José Cordeiro


Obrigado Cordeiro pelas notícias e pelas fotos. Seria muito bom que contasse-mos com a participação de vocês no próximo ENEJAC. Um abraço. José Alaí

segunda-feira, 21 de abril de 2008

INTERAGINDO

E-mail recebido de Camilo - João Pessoa/PB

FOI MUITA SATISFAÇÃO VER O NOSSO NOVO GLOG, SUGIRO QUE TODOS MANDEM ARTIGOS SOBRE O TEMA DO ENCONTRO, COMO SUGESTÃO DE LIVROS PARA LEITURA, SOBRE O TEMA. QUEM SABE PODEMOS FAZER UMA BOA COLETANEA. ISSO REPRESENTARÁ DE CERTA FORMA UMA BOA UTILIZAÇÃO DA NET.
FRATERNAL ABRAÇO!
CAMILO
.

Obrigado Camilo pelo seu e-mail. Aguardamos a participação e colaboração de todos os colegas ex-jacistas. Um abraço. José Alaí.

domingo, 20 de abril de 2008

CAMPANHA DO + UM

Caros(as) colegas ex-jacistas,
Tenham todos uma ótima semana!
Contamos com os internautas que visitam esse blog para divulgá-lo o máximo possível. Precisamos chegar ao maior número de ex-jacistas.
Nosso objetivo e divulgar notícias e conteúdos sobre o próximo Encontro de Ex-Jacistas que será realizado em Pernambuco, de 04 a 09 de novembro de 2008, mas, támbem, queremos promover e facilitar o intercâmbio e a troca e informações entre nós.
Contamos com todos vocês.
Mandem os e-mails de ex-jacistas que vocês têm para josealai@ig.com.br
Um grande abraço. José Alaí

NOSSA HOMENAGEM AOS AMIGOS QUE PARTIRAM

Neste ano de 2008, nós ex-jacistas do Brasil, perdemos três amigos queridos. Lamentamos muito e vamos sentir sempre a falta deles. Conforta-nos a fé e a certeza de que estão com Deus. Ninguém substituirá entre nós e por ocasião do próximo ENEJAC a presença de Áurea, sempre alegre e firme nos seus propósitos e convicções de que o mundo precisava ser mais justo e igualitário. Ninguém subistuirá entre nós a presença de Quirino, participando dos encontros preocupado com a organização do homem do campo através do sindicalismo e do cooperativismo. Ninguém substituirá entre nós a presença de Pedro promovendo a animação dos encontros e sempre a frente dos momentos de reflexão. Ninguem os substituirá. Estarão sempre presentes nas nossas mentes e nos nossos corações. Aos seus familiares a nossa solidariedade e a nossa amizade. Um abraço. José Alaí.

sábado, 19 de abril de 2008

V ENEJAC: COMUNICAÇÃO URGENTE E IMPORTANTE

CARTA CIRCULAR SOBRE O V ENEJAC

Caras(os) amigas e amigos EX-JACISTAS,

O V ENEJAC está se aproximando e nós estamos aguardando com alegria e entusiásmo esse momento de reencontro e confraternização.
Após a terceira reunião da equipe interestadual realizada em 11 e 12 de abril de 2008, em Itamaracá/PE, achamos importante compartilhar as seguintes decisões e encaminhamentos:

1–O Objetivo: V ENEJAC tem como objetivo propiciar o nosso reencontro de confraternização, estudo, reflexão e troca de experiências de vida:

2 – O tema: Aquecimento Global e Agroecologia

3 – A data: Confirmamos o período de 04 a 09 de novembro de 2008

4 – O Local: Hotel Orange- Itamaracá – Pernambuco

5 – Informes sobre o hotel: O hotel está localizado na ilha de Itamaracá, no litoral Norte de Pernambuco, ao lado do Forte Orange, em frente a Coroa do Avião, próximo ao Projeto peixe Boi, numa distancia de 60 km do aeroporto internacional dos Guararapes de Recife. O translato entre aeroporto e hotel é efetuado em aproximativamente uma hora, com acesso totalmente asfaltado até o hotel.

6 – A Hospedagem: Podemos usufruir de apartamentos duplos ou triplos. Todos com banheiro, ar condicionado, frigobar, tv de 20 polegadas. Restaurantes fechados e abertos a beira mar com cozinha regional e internacional. Área de recreação para adultos e crianças, piscina e quadras de esportes.

O pacote de hospedagem é de R$ 500,00 (Quinhentos reais) a ser pago em três parcelas, da seguinte forma:
1ª parcela – R$ 200,00 até dia 10 de julho de 2008
2ª parcela – R$ 200,00 até dia 10 de setembro de 2008
3ª parcela – R$ 100,00 no encontro.
Os valores devem ser depositados na conta Poupança (013)da Caixa Econômica Federal, numero: 00019409 -7, Agência: 0633, em nome de José Alaí.
Os comprovantes de pagamento devem ser enviados para José Alaí de Souza, Rua Barão do Curumatau, 2224, apto. 301 - Bairro Lagoa Nova – CEP 59. 063 – 130, Natal/ RN.
Ou confirmados por Internet.
Tempo de confirmação: Cada participante precisa preencher sua ficha de confirmação (em anexo) o mais rápido possível para permitir os acertos prévios com o hotel e as empresas de transportes para o translado entre aeroporto e hotel e as visitas. Devolvê-la via Internet ou correio para Ignácia, José Alaí ou Margot.

Sem mais para o momento e no aguardo de sua resposta, animados por nos revermos e confraternizarmos, recebam o nosso carinho e o nosso abraço.

Pela equipe Ignácia , Margot e José Alaí


V ENEJAC- ITAMARACA/PE
Período de realização: 04 a 09 de novembro de 2008

FICHA DE CONFIRMAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO


Nome____________________________________________________

Endereço__________________________________________________
E- mail____________________________________________________

Telefone___________________________________________________
Data e horário de chegada previstos________________________________

Meio de transporte____________________________________________

Data e horário de retorno________________________________________

Outras informações que achar importante para favorecer sua participação.

PROGRAMAÇÃO DO V ENEJAC

Local : Hotel Orange – Ilha de Itamaracá – Pernambuco.
Data: de 4 a 9 de novembro de 2008
Tema: Aquecimento Global e Agroecologia.

Atividades durante o evento

I - Dia 04 de novembro
Chegada dos participantes pela tarde;
19:30 h - ABERTURA
a. Apresentação dos objetivos;
b. Apresentação dos participantes

II – Dia 05 de novembro
9:00 h - Exposição sobre o tema Aquecimento Global e Agroecologia
10:00 h - Intervalo
10:30 h - Reflexão em grupo levantando dúvidas e questionamentos
11:30 h - Plenária e debate com o palestrante
12:30 h - Almoço
16:00 h - Reflexão em grupo sobre o tema debatido pela manhã,
levando em conta a realidade vivida por cada um(a)
17:00 h - Socialização dos resultados dos grupos
18:30 h - Jantar
20:30 h - Projeção de filmes sobre o tema do encontro.

III – Dia 06 de novembro
08:00 h - Visita ao SERTA (Serviço de Tecnologias Alternativas) em Gloria de Goitá/PE
a) Visita aos campos do SERTA
b) Almoço
c) Visita a experiências acompanhadas pelo SERTA
d) Avaliação da visita
e) Retorno ao hotel para o jantar e descanso

IV – Dia 07 de novembro
Manhã - Livre
12:00 h - Almoço
14:00 h - Saída para um City Tour a Olinda e Recife
19:00 h - Jantar no hotel
20:00 h -Noite de intercâmbio cultural entre os estados

V – Dia 08 de novembro
08:00 h - Apresentação e discussão do livro da JAC. Ver o que falta fazer e distribuir responsabilidades
10:00 h - Intervalo
10:30 h - Volta aos trabalhos
12:30 h - Almoço
15:00 h - Avaliação do encontro e levantamento de novas perspectivas
18:00 h - Celebração de encerramento

VI – Dia 09 de novembro
Curtição da ilha de Itamaracá com almoço no hotel.
Obs. A permanência no hotel termina as 12.00 h.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

INTERAGINDO

Que legal!
Os nossos colegas ex-jacistas começaram a visitar e participar do NOVO BLOG DO ENEJAC. Vejam a seguir alguns e-mails e colaborações recebidos:

E-mail recebido de Dionaura e Joaquim Accioly - Rio de Janeiro/RJ
Ficamos muito felizes em ver o novo blog do V ENEJAC. Parabens pela obra. Pensamos que isso torna mais fácil a comunicação e a contribuição de todos. Com certeza poderá haver uma melhor preparação do evento. Pretendemos estar presentes no ENEJAC. Isso acontecerá na medida das disponibilidades e das limitações de saúde.
Que Deus te ajude a fazer caminhar tudo isso. Um grande abraço para todos de Dionaura e Joaquim Accioly


Obrigado, Dionaura e Accioly pelas considerações sobre o Blog do ENEJAC. Contamos com a colaboração de vocês e certamente nos encontraremos em Novembro. Um abraço. José Alaí.

E-mail recebido de Matog – João Pessoa/PB
Querido José Alai, já entrei no blog.
Um abraço Margot

Obrigado Margot, pelo e-mail.
Contamos com a sua participação no Blog.
Um abraço. Zé Alaí


E-mail recebido de Ignácia – Recife/PE
Querido companheiro Zé Alai, estou ciente do que você enviou no bloge na carta.
Desta vez estou respondendo . Milagre.
Um grande abraço e lembranças aos seus.Ignácia.

Obrigado Ignácia.
Valeu! Continue respondendo os e-mails.
Um abraço. Zé Alaí
E-mail recebido de Célio Bonetti - Paraná
Olá Zé Alaí.
Pelo visto tudo bem contigo.
O blog ficou legal.
Um forte abraço para ti e Eridante
Célio

Ogrigado Célio.
Esperamos contar com você no V ENEJAC>
Um abraço. Zé Alaí

quarta-feira, 16 de abril de 2008

INTERAGINDO

Parabéns José pela iniciativa!
Estou enviando dois artigos relacionados ao tema ecologia que podem ser interessantes para colocar no blog, único problema é que estão em lingua espanhola.
Abraços, Dora.

Obrigado Dora, pela colaboração. Um abraço, José Alaí

BRASIL - ECOLOGÍA INTERIOR
Frei Betto *

Olvida por un minuto la polución del aire y del mar, la química que contamina la tierra y envenena los alimentos, y medita: ¿Cómo anda tu equilibrio ecobiológico? ¿Has dialogado con tus órganos internos? ¿Has acariciado tu corazón? ¿Respetas la delicadeza de tu estómago? ¿Acompañas mentalmente a tu flujo sanguíneo? ¿Están contaminados tus pensamientos? ¿Son ácidas tus palabras? ¿Agresivos tus gestos? ¿Cuántas cloacas fétidas corren por tu alma? ¿Cuántos escombros -pesares, ira, envidia- se amontonan en tu espíritu? Examina tu mente. ¿Está descontaminada de ambiciones desmedidas, de pereza intelectual y de intenciones inconfesables? ¿Manchan de lodo tus pasos los caminos, dejando un rastro de tristeza y desaliento? ¿Se intoxica tu humor de rabia y de arrogancia? ¿Dónde están las flores de tu bienamar, los pájaros posados en tu mirada, las aguas cristalinas de tus palabras? ¿Por qué tu temperamento hierve con frecuencia y expele tanto hollín por las chimeneas de tu intolerancia? No desperdicies la vida quemando tu lengua con las manchas de tus comentarios infundados sobre la vida ajena. Preserva tu ambiente, avanza en tu calidad de vida, purifica el espacio por donde transitas. Limpia tus ojos de las ilusiones de poder, fama y riqueza, antes de que quedes ciego y tus pasos se desvíen del camino no señalizado de los rumbos de la ética. Ella está llena de agujeros y puedes enterrar tu camino en uno de ellos. Tú eres, como yo, un ser frágil, aunque tengas por fuertes a los semejantes que merecen tu pleitesía. Todos estamos hechos de barro y soplo. Finos vasos de cristal que se rompen al menor roce: una palabra descuidada, un gesto que golpea, una desconfianza que perdura. Gracias al Espíritu que moldea y anima tu ser, el vaso quebrado se reconstruye, entero, si fueras capaz de amar. Primero a ti mismo, impidiendo que tu subjetividad se ahogue en las mareas negativas. Después a tus semejantes, ejercitando la tolerancia y el perdón, sin sacrificar nunca el respeto y la justicia. Libera tu vida de tanta basura acumulada. Tira por la ventana las cajas que guardan pesares y tantas fichas de tu contabilidad con los supuestos débitos del otro. Vive tu día como si fuese la fecha de tu renacer a lo mejor de ti mismo, y los otros te recibirán como don de amor. Practica el difícil arte del silencio. Deslígate de las preocupaciones inútiles, de los recuerdos amargos, de las inquietudes que trascienden tu poder. Recógete en lo más íntimo de ti mismo, sumérgete en tu océano de misterio y descubre, allá en el fondo, el Ser Vivo que da fundamento a tu identidad. Conserva esta enseñanza: a veces es necesario cerrar los ojos para ver mejor. Acoge tu vida como es: una dádiva involuntaria. No pediste nacer, y ahora no deseas morir. Haz de esa gratuidad una aventura amorosa. No sufras dando valor a lo que no tiene importancia. Trata a todos como iguales, aunque estén revestidos ilusoriamente de nobleza o se muestren realmente como seres carcomidos por la miseria. Haz de la justicia tu modo de ser y no te avergüences nunca de tu pobreza, de tu falta de conocimientos o de poder. Nadie es más culto que otro. Lo que existen son culturas distintas y socialmente complementarias. ¿Qué sería del erudito sin el arte culinaria de la cocinera analfabeta? Tu riqueza y tu poder residen en tu moral y dignidad, que no tiene precio y te atraen aprecio. Pero ármate de indignación y de esperanza. Lucha para que todos los caminos sean aplanados, hasta que la especie humana se descubra como una sola familia, en la que todos, a pesar de las diferencias, tengan iguales derechos y oportunidades. Y convéncete de que todos convergimos hacia Aquel que, supremo Tópico, nos impregnó de esa energía que nos permite conocer la abismal diferencia que hay entre la opresión y la liberación. Convierte cada segundo de tu existir en una oración. Y tendrás fuerza para expulsar a los vendedores del templo, para obrar milagros y diseminar la ternura como plenitud de todos los derechos humanos.
Aunque estés rodeado de adversidades, si preservas tu ecobiología interior serás feliz, porque tendrás en tu corazón tesoros inexpugnables.
Frei Betto es escritor, autor de "Sabor de uvas", entre otros libros.
QUIÉN ES FREI BETTO
(Artigo enviado por Dora Milicich Seibel - Caxias do Sul/RS)



BRASIL: DEL CARNAVAL AL INMENSO CAÑAVERAL

Frei Betto *Adital -

Brasil es el país del carnaval. Aquí no se vive sin las cinco efes: fe, fiesta, (f)harina, frijol y fútbol. Toda esa alegría está amenazada con transformarse en una gran tristeza nacional en caso de que el gobierno federal no tome cuanto antes severas medidas para impedir que el país se convierta en un inmenso cañaveral en manos extranjeras. Estamos volviendo a los ciclos de monocultivo que, según los libros escolares de mi infancia, marcaban los períodos de la historia nacional: árbol brasil, caña de azúcar, oro, caucho, café… Ésta es la razón de la reciente visita de Bush al Brasil: tenemos la materia prima y la tecnología alternativas al petróleo, energía fósil a punto de agotarse. Hoy el 80 % de las reservas petroleras se encuentran en el conflictivo Oriente Medio. Construir centrales nucleares es costoso y arriesgado, blancos potenciales de los terroristas. La solución más segura, barata y ecológicamente correcta es la caña de azúcar y los aceites vegetales. El petróleo era un buen negocio cuando el barril costaba US$ 2; hoy cuesta no menos de 50. Y no da dos zafras. La caña y la yuca, además de abastecer vehículos e industrias, da las zafras que se planten. Basta con disponer de la tierra adecuada y de eso que, al contrario de los Estados Unidos, abunda en los trópicos: agua y sol.
Con la mirada puesta en esa fuente alternativa de energía, Bush vino a ver para creer. El etanol extraído de nuestra caña cuesta la mitad del producido con el maíz made in USA, un tercio del precio del etanol europeo obtenido de la remolacha, y es por ahora un 30 % inferior al precio de la gasolina, además de que no contamina la atmósfera ni se agota. ¿Entonces Brasil se convertirá en un país rico? Sí, si el gobierno actúa con firmeza y les quita la ganancia a las transnacionales. Bill Gates y su Ethanol Pacific ya echaron el ojo a las tierras de Goiás y de Mato Grosso. Japoneses, franceses, holandeses e ingleses quieren invertir en fábricas de alcohol. Si Planalto no asume la defensa de la soberanía nacional, el inmenso cañaveral Brasil producirá combustible para los países industrializados que, en defensa de sus intereses, velarán por la seguridad de sus negocios aquí, o sea regresaremos a la época colonialista de la República, ya no bananera sino cañera. Y las próximas generaciones correrán el riesgo de experimentar en carne propia lo que hoy sufren los iraquíes. Así como Montero Lobato, en la época de 1940, clamó por la defensa de Biocombras, la Compañía Brasileña de Biocombustibles. En caso contrario tendremos nuestro territorio cultivable parcelado por el latifundio asociado a las empresas multinacionales; la caña imperando en el Sudeste; la soya y los pastizales deforestando aun más la Amazonía y provocando grandes desequilibrios ambientales. Y resulta ilusorio imaginar que la tecnología de explotación de la biomasa vegetal absorberá mano de obra. El desempleo y el subempleo (trabajos temporales) serán proporcionales a la extensión de caña plantada. Bush no vino aquí preocupado por la miseria en que viven millones de brasileños, sobre todo los emigrantes expulsados del campo y amontonados en las favelas alrededor de las grandes ciudades. Ni tampoco interesado por la pequeña propiedad rural o la agricultura familiar. Vino a decirle al oído del presidente Lula que Brasil le dé la espalda a la Venezuela petrolera de Chávez y que brinde orgullosamente ante tanta energía vegetal como tenemos, y que se sienta feliz de ver llover alcohodólares en la agricultura nacional. Brasil colabora con la tierra, el agua y el sol, y un poco de mano de obra barata; ellos cosechan, exportan y venden el producto a través de la Monsanto, Cargill y congéneres, dejando las ganancias fuera. Se quedarán con el verde de la caña y de los dólares y nosotros con el amarillo del hambre, como describía Carolina María en Quarto de despejo.
Lo mínimo que esperamos del presidente Lula es que siga el ejemplo de Chávez y defienda los intereses nacionales. La empresa venezolana equivalente a nuestra Petrobrás era la socia minoritaria en la explotación del petróleo del país vecino. Ahora Chávez revertió la situación: a partir del 1 de mayo Venezuela quedará con el 60 % de las acciones y las empresas extranjeras con el 40 %.
Fue el clamor popular el que en el pasado obligó al gobierno a oír que "el petróleo es nuestro". Es hora de gritar por el etanol e impedir que el inmenso cañaveral Brasil multiplique el trabajo esclavo, aumente el número de trabajos temporales y devaste lo que nos queda de selvas y reservas indígenas. Frei Betto es escritor, autor de "Tipos típicos", entre otros libros.

QUIÉN ES FREI BETTO
El escritor brasileño Frei Betto es un fraile dominico. conocido internacionalmente como teólogo de la liberación. Autor de 53 libros de diversos géneros literarios -novela, ensayo, policíaco, memorias, infantiles y juveniles, y de tema religioso en dos acasiones- en 1985 y en el 2005 fue premiado con el Jabuti, el premio literario más importante del país. En 1986 fue elegido Intelectual del Año por la Unión Brasileña de Escritores. Asesor de movimientos sociales, camo las Comunidades Eclesiales de Base y el Movimiento de Trabajadores Rurales sin Tierra, participa activamente en la vida política del Brasil en los últimos 45 años. En los años 2003 y 2004 fue asesor especial del Presidente Luiz Inácio Lula da Silva y coordinador de Movilización Social del Programa Hambre Cero.
Traducción de J.L.Burguet
* Fray dominico. Escritor.
(Artigo enviado por Dora Milicich Seibel - Caxias do Sul/RS)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Artigo: AQUECIMENTO GLOBAL

Introdução
Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes
furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.
Pesquisadores do
clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.
O
desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.
Conseqüências do aquecimento global - Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (
Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
Protocolo de Kyoto
Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
Conferência de Bali

Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.
Soluções para o Aquecimento Global
A emissão de
gases poluentes tem provocado, nas últimas décadas, o fenômeno climático conhecido como efeito estufa. Este tem gerado o aquecimento global do planeta. Se este aquecimento continuar nas próximas décadas, poderemos ter mudanças climáticas extremamente prejudiciais para o meio ambiente e para a vida no planeta Terra.
· Diminuir o uso de
combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis (exemplo: biodíesel) e etanol.
· Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustíveis de forma desregulada. O uso obrigatório de catalisador em escapamentos de automóveis, motos e caminhões.
· Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas indústrias.
· Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis: hidrelétrica, eólica,
solar, nuclear e maremotriz. Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis.
· Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens) ou bicicleta.
· Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem.
· Recuperação do gás metano nos
aterros sanitários.
· Usar ao máximo a iluminação natural dentro dos ambientes domésticos.
· Não praticar
desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-se efetuar o plantio de mais árvores como forma de diminuir o aquecimento global.
· Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de carbono.
· Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da água e refrigeração).
Fonte: www.suapesquisa.com

domingo, 13 de abril de 2008

BEM-VINDOS AO NOVO BLOG DO ENEJAC

Aquecimento global x Agroecologia
Resonsabilidade de todos


Nesta página vocês terão notícias e informações sobre como andam os preparativos do
V Encontro Nacional de Ex-Jacista, que será realizado em Pernambuco, no período de 04 a 09 de novembro de 2008.
O tema do referido encontro será Aquecimento global x Agroecologia, escolhido no último encontro realizado em Florianópolis.
Nos dias 12 e 13 deste mês, a equipe responsável pela preparação do V ENEJAC esteve reunida na casa de Santina, na ilha de Itamaracá, próximo ao Recife, numa última etapa do planejamento para a realização do evento. Muito em breve, neste espaço e, através de carta circular, serão divulgadas as providências que estão sendo
tomadas pela equipe de coordenação e, como cada ex-jacista deve proceder para participar do referido encontro. Aguardem!
A equipe de coordenação do V ENEJAC é composta pelas seguintes pessoas: Camilo e Margot (PB); Francisca Carneiro e Naidson (BA); Ignácia, Nicinha, Santina e Marcos (PE); José Alaí e José Cândido (RN) e Maria Barbosa (CE).
Gostaríamos que este blog recebesse através do e-mail:
josealai@ig.com.br a colaboração de todos os ex-jacistas do Brasil. É imprescindível que os amigos que já estão em contato conosco divulgem esta página, e nos mandem os e-mails de todos os ex-jacistas que têm disponíveis, para que possamos entrar em contato com o maior número de pessoas.
Esta página está disponível para receber a colaboração de todos, inclusive comentários e críticas no sentido de se manter atualizada.
Recebam todos o nosso abraço. José Alaí