domingo, 24 de junho de 2012

O Golpe de Estado no Paraguai e a América do Sul


Por que o golpe de Estado quando praticamente se encerra a experiência de um tímido governo popular, arriscando as relações do país com seus vizinhos regionais de quem depende tanto comercialmente e no plano energético? O golpe de Estado se estabelece no elo mais fraco da cadeia de governos progressistas da região e sinaliza que as velhas estruturas da dependência, que combinam as oligarquias locais com o imperialismo, estão vivas. O artigo é de Carlos Eduardo Martins.

O golpe desferido contra o governo de Fernando Lugo é um importante sinal de alerta para as democracias e governos populares do Cone Sul.
Quais as razões para a sua imposição há nove meses do término do mandato popular do Presidente eleito, em plena realização da Rio + 20, momento de forte liderança internacional brasileira, ignorando solenemente o apelo e a presença dos chanceleres da Unasul e Mercosul em território paraguaio, bloco este com quem o Paraguai possuía, em 2007, 45% do seu comércio exterior, sujeitando-se ainda à punição pela violação de suas cláusulas democráticas, que vão da expulsão do Mercosul ao fechamento de fronteiras e interrupção do fornecimento de energia, se tomarmos em consideração o Protocolo de Ushuaia II, ratificado pelos poderes executivos de todos os seus Estados?

O governo do Presidente Lugo se elegeu com precária base parlamentar, em razão da tardia adesão dos movimentos sociais ao processo eleitoral, apoiando-se numa coalização anti-partido Colorado – partido este que governou o Paraguai de 1947-2008 – onde destacou a presença do conservador Partido Liberal. Durante sua gestão, incapaz de obter maioria parlamentar, Lugo não pode avançar em promessas chaves de campanha que confrontavam a oligarquia paraguaia, como a realização de uma reforma agrária. Formulou para isto um plano modesto que se estenderia até 2023 - baseado na eventual disponibilidade de créditos multilaterais e dotações orçamentárias governamentais -, muito insuficiente para enfrentar a forte concentração da propriedade da terra e sua conexão com a grilagem. Segundo Idilio Mendez Grimaldi, 85% das terras paraguaias estão nas mãos de 2% da população, a tributação corresponde a apenas 13% do PIB e a contribuição da propriedade imobiliária é de 0,04% contra rendas do agronegócio equivalentes a 30% do produto do país. A incipiente implementação da reforma agrária foi ainda parcialmente boicotada pela corrupção no INDERT, órgão encarregado de realizá-la.

Lugo ampliou recursos com a revisão do tratado de Itaipú e no contexto do limitado orçamento, propiciou conquistas para a população paraguaia como a garantia de saúde publica gratuita e o estabelecimento do Tekoporá, programa de renda mínima que alcançou aproximadamente 93 mil famílias, gerando tensões com o congresso que quis lhe cortar os recursos e respostas na mobilização popular para aprova-los. O governo estabeleceu certa confrontação com a Monsanto no que tange a liberação de sementes transgênicas, não autorizando o plantio de variações transgênicas de sementes algodão, ainda que a plantação de soja transgênica, principal cultivo de grãos do país, tenha permanecido amplamente liberada.

No que tange a relação com os Estados Unidos, ganhou destaque a questão militar. Em setembro de 2009, Lugo não renovou o programa de cooperação estabelecido na presidência de Nicanor Duarte que permitiria o ingresso em solo paraguaio de 500 militares estadunidenses com imunidades diplomáticas para treinamento operacional. Questionado sobre o episódio, o então comandante das forças armadas Cíbar Benitez o minimizou e relatou haver programas de cooperação militar permanentes com os Estados Unidos no Paraguai para assuntos internos, como colaboração com atividades policiais.

Cerca de um mês após esta recusa, Lugo trocou todo o comando militar do Estado, em função de tentativa de golpe que havia sido detectada. O governo foi ainda assediado pela reunião de 21 generais estadunidenses com a Comissão de Defesa da Câmara, em meados de agosto de 2011, para a construção de uma base militar, que foi reivindicada pelo líder da UNACE, dissidência do Partido Colorado e terceira força parlamentar, como necessária para conter as ameaças representadas pela Bolívia e Venezuela bolivarianas. Se rechaçou esta alternativa, por outro lado, Lugo havia aceitado programas como a Iniciativa Zona Norte ¬- que permitia a ampla presença militar estadunidense em programas para combater o crime organizado e de ajuda social sob controle da USAID - e substituiu o Ministro da Defesa Luis Bareiro Spaini, que se opôs ao programa, a pedido da Embaixadora dos Estados Unidos, Liliana Ayalde.

Este pequeno histórico do processo paraguaio demonstra a limitação da presença do governo Lugo no aparato de Estado paraguaio, sua forte penetração pelo grande capital local e pelos interesses norte-americanos.

Por que então o golpe de Estado quando praticamente se encerra a experiência de um tímido governo popular, arriscando as relações do país com seus vizinhos regionais de quem depende tanto comercialmente e no plano energético?

Duas hipóteses complementares despontam com força:

a) O golpe tem a função de criar o ambiente de terror para impedir que as organizações populares e a Frente Guazu possam eleger um novo presidente com forte base parlamentar capaz de respaldar mobilizações populares e programas muito mais amplos. Para isso é fundamental destruir a TV Pública - oásis de informação num ambiente midiático dirigido pelos grandes proprietários donos de jornais e cadeias televisas – fraudar ou adiar as novas eleições;

b) O golpe tem ainda o papel de modificar o tabuleiro geopolítico da região criando no Paraguai - em razão de sua localização territorial estratégica, disponibilidade de reservatórios de agua doce e de fontes energéticas que afetam principalmente ao Brasil, Argentina, ou proximidade das reservas de gás da Bolívia - uma fonte de contenção e desestabilização dos governos de esquerda e centro-esquerda da região. Tal projeto se articula fortemente com o imperialismo estadunidense e se consolida com a instalação de bases militares no país. Só este vínculo, combinado com o desespero da direita paraguaia poderia dar-lhe a força suficiente para confrontar vizinhos regionais muito mais poderosos.

O golpe de Estado se estabelece no elo mais fraco da cadeia de governos progressistas da região e sinaliza que as velhas estruturas da dependência, que combinam as oligarquias locais com o imperialismo, estão vivas. Elas querem condenar nossos povos ao subdesenvolvimento, à pobreza e à extrema desigualdade de renda e riqueza, lançando-se contra qualquer processo democrático que não seja simulacro ou teatro de fantoches e proporcione avanços reais aos trabalhadores e às grandes maiorias. Será tarefa das lideranças políticas e do pensamento social ultrapassar estas barreiras na década que se inicia.

(*) Prof. Adjunto e Chefe do Departamento de Ciência Política UFRJ, Doutor em Sociologia (USP), Autor de globalização, dependência e neoliberalismo na América Latina (Boitempo 2011)

sábado, 23 de junho de 2012

Países sul-americanos não reconhecem novo governo do Paraguai


22 Jun (Reuters) - Equador, Argentina, Bolívia e Venezuela afirmaram nesta sexta-feira que não reconhecem o novo governo do Paraguai porque consideram ilegítimo o processo de impeachment ocorrido no Congresso que destituiu Fernando Lugo.
Em um processo que durou dois dias, Lugo foi considerado culpado de não cumprir suas funções ao deixar que crescesse um conflito social no Paraguai. Poucos minutos após a destituição, o então vice-presidente Federico Franco jurou como novo chefe de Estado.
Os quatro países, governados por mandatários de esquerda, se manifestaram de forma independente à posição da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que antes da decisão do Congresso havia advertido que a democracia corria riscos no Paraguai e que poderia aplicar sanções.
"A decisão do governo equatoriano é de não reconhecer o novo governo paraguaio", disse Rafael Correa a uma emissora de TV do Equador. "O que aconteceu é absolutamente ilegítimo."
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, declarou que seu país não reconhecerá o novo governo de Federico Franco, ao considerar que foi consumado um golpe de Estado no Paraguai.
"A Argentina não vai validar o golpe de Estado que se acaba de consumar na República do Paraguai", disse a jornalistas na Casa do Governo.
Na Bolívia, o presidente Evo Morales afirmou à agência oficial ABI que o novo governo do Paraguai "não surge das urnas" e convocou "os governos da América Latina a fazer uma única frente e a se unir para defender a democracia no Paraguai e o presidente Lugo."
O mandatário venezuelano, Hugo Chávez, também se juntou aos líderes sul-americanos e disse durante um evento público em Caracas que o impeachment foi um "golpe da burguesia paraguaia... uma farsa para toda a nossa América."
O novo presidente do Paraguai disse que ordenou ao seu chanceler, José Félix Fernández Estigarribia, que explique aos países vizinhos que a mudança abrupta de governo foi "completamente constitucional" e que não há ambiente de golpe de Estado no país.
Procurado, o Itamaraty informou que qualquer ação a ser tomada pelo governo brasileiro será realizada no âmbito da Unasul.
O presidente equatoriano disse ainda que na próxima semana poderá ocorrer uma reunião da Unasul para tratar da situação.
(Reportagem de Magdalena Morales, em Buenos Aires; de Carlos Quiroga, em La Paz; de Eduardo García, em Quito; de Deisy Buitrago e Juan José Lagorio, em Caracas; e de Eduardo Simões, em São Paulo)

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Charge sobre RIO + 20

Fonte: Diário do Amazonas

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Direita tenta dar golpe no Paraguai
 
Por Altamiro Borges

A Câmara dos Deputados do Paraguai, controlada pela oposição de direita, aprovou na manhã desta quinta-feira (21) a abertura de processo de impeachment contra o presidente Fernando Lugo. O motivo alegado é o confronto ocorrido em Curuguaty, a 350 km de Assunção, que resultou na morte de onze camponeses e seis policiais. A proposta golpista agora será votada no Senado.

O clima no país vizinho, vítima de longos anos da ditadura militar de Alfredo Stroessner, é de forte tensão. Organizações camponesas e de esquerda agendaram para hoje protestos em Assunção contra o golpe. O comércio e as escolas na capital, segundo as agências de notícias, estão fechados e a polícia já ocupou o centro da capital. A direita também acionou os partidários do impeachment. Há risco de choques violentos.

Dilma e Unasul apreensivas

Diante do grave perigo de retrocesso na região, a União das Nações Sul-americanas (Unasul) convocou uma reunião emergencial no Rio de Janeiro, onde se encontram vários presidentes em função da Rio+20. A presidente Dilma Rousseff também já manifestou a sua “apreensão” com a situação do Paraguai. Em Brasília há consenso de que se trata de uma tentativa de golpe de estado.

A própria direita paraguaia não esconde o seu intento golpista. O conflito agrário é apenas um pretexto. Há muito que os partidos conservadores, controlados por saudosas da ditadura e poderosos ruralistas, sabotam o governo. Numa tentativa de conciliação, Fernando Lugo até cedeu em várias propostas de mudanças, o que só atiçou a direita e gerou frustração no campo popular.

Apesar das dificuldades, o presidente garante que não cederá. Em nota oficial, Lugo afirmou que não apresentará a sua renúncia e que aguarda a manifestação da sociedade, que o elegeu democraticamente. Ele garantiu que vai “honrar a vontade das urnas” para evitar que “mais uma vez na história da República um fato político tire privilégio e soberania da suprema decisão do povo”.

Ruralistas violentos e golpistas

A elite paraguaia é uma das mais reacionárias da América Latina. Durante décadas, ela comandou o país, que tem 6,3 milhões de habitantes e um PIB cem vezes menor que o brasileiro. No cruel reinado de Alfredo Stroessner (1954-1989), ela acumulou ainda mais riquezas. Terras públicas foram doadas aos latifundiários, incluindo o ex-senador Blás Riquelme, do Partido Colorado, grileiro da área onde ocorrem os conflitos sangrentos da semana passada.

Atualmente, 2% dos proprietários controlam 78% das terras agricultáveis no país. Com a exploração do gado e da soja, inclusive por empresários brasileiros, o Paraguai teve um forte crescimento econômico. Em 2010, ele registrou uma alta de 15,4%. Mas a concentração nas mãos dos ruralistas só agravou os problemas sociais no Paraguai, com milhares de famílias de sem terra.

Paraíso do estado mínimo neoliberal

Como explica o jornalista César Felício, do jornal Valor, “o Paraguai é o paraíso do Estado mínimo” neoliberal. As elites não pagam impostos – a carga tributária atual é de 13% sobre o PIB, a mais baixa da América do Sul, e o imposto de renda da pessoa jurídica só foi criado em 2004. O Estado só é máximo para os ricaços, com todos seus privilégios. Os pobres vegetam na miséria.

Segundo estudo da Cepal divulgado no ano passado, 69% dos lares paraguaios não contam atualmente com nenhum mecanismo de proteção social, nem mesmo da previdência. É o mais alto percentual entre os 13 países pesquisados, que não inclui o Brasil. Um terço da população está abaixo da linha de pobreza.

Tentativa de castrar a mudança

Fernando Lugo, um ex-bispo católico seguidor da Teologia da Libertação, foi eleito presidente em 2008 como expressão do desejo de mudança deste sofrido povo – no rastro da guinada à esquerda na América Latina. Ele não possuía forte estrutura partidária e nem contava com um sólido movimento social, vitima dos cruéis anos da ditadura. Minoritário no Congresso Nacional, Lugo não conseguiu aprovar sequer um projeto social similar ao Bolsa Família, o “Tekoporá”, que beneficiaria apenas 83 mil famílias carentes.

O seu governo também patinou na promessa de promover uma limitada reforma agrária no país, que previa inclusive o pagamento de indenizações aos grileiros. “Os conflitos rurais, que caíram entre 2008 e 2010, voltaram a crescer no ano passado. Sem ter o que oferecer aos movimentos organizados, Lugo não os atende e não os reprime”, relata César Felício. O sangrento confronto em Curuguaty foi fruto desta situação tão complexa e contraditória e agora serve de pretexto para uma nova tentativa de golpe das elites. 
 
Fonte: Blog do Miro - http://altamiroborges.blogspot.com.br/2012/06/direita-tenta-dar-golpe-no-paraguai.html?spref=fb

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Debate com ONU desmascara "economia verde"

RIO + 20: Vídeo O mesmo capitalismo pintado de verde






CAB é exemplo na Rio+20 em painel sobre educação ambiental
A metodologia do Programa Cultivando Água Boa, de utilizar a educação ambiental e o sistema de parcerias para solucionar os passivos ambientais da Bacia do Paraná 3, foi citada como exemplo na reunião do Comitê Internacional da II Jornada do Tratado de Educação Ambiental, inserida na programação paralela da Rio+20, nesta sexta-feira.  
“A construção compartilhada, adotada por Itaipu, permite que os atores sociais construam juntos, capacitem outros atores e se multipliquem”, avalia a fundadora e coordenadora-geral do Instituto Supereco, Andrée de Ridder Vieira, uma das coordenadoras do evento, que teve a participação do diretor de Coordenação e Meio Ambiente de Itaipu, Nelton Friedrich.
Depois de falar sobre as ações do Cultivando Água Boa nos 29 municípios da Bacia do Paraná 3, Nelton respondeu a muitas perguntas sobre a dinâmica de trabalho. Para ele, os resultados do programa “não são apenas quantitativos, mas qualitativos, o que prova estarmos no caminho certo”
Andrée Vieira diz que um dos objetivos da reunião é justamente mostrar que o Tratado da Educação Ambiental deve ser o eixo norteador e central da sustentabilidade, na medida em que conecta experiências, conhecimento tecnológico e científico. Mas o fundamental é mesmo o trabalho em parceria, diz ela. “Nós entendemos que as pessoas devem estar conectadas, prontas para conversar e compartilhar”, reforça Andree.
Participação
Além de Nelton Friedrich, participaram da reunião a presidente do Instituto Ecoar paraCidadania, Miriam Dualibi, a gerente de programa de educação formal do Instituto Ayrton Senna, Maria Regina Baroni; o fundador do site Caronetas, Márcio Nigro; o reitor da Universidade Brahma Kumaris, Joachin Golo Pilz; a coordenadora da II Jornada de Educação Ambiental, Moema Viezzer; e o coordenador do programa Água Brasil (WWF-Brasil), Fábio Cidrin, entre outras personalidades da área de educação ambiental.   

sábado, 16 de junho de 2012

RIO + 20 : A TERRA VISTA DO CÉU


Já na semana que antecedeu a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, a cidade do Rio de Janeiro contava com vários eventos relacionados com o tema da Conferência, como a exposição “ATERRA VISTA DO CEU”, no centro do Rio, em plena Cinelândia. Em visita a referida exposição tive a oportunidade de fotografar alguns painéis. O nosso Luiz Gonzaga também chamou a atenção para a situação do planeta Terra, nesta canção:

O QUE É A RIO + 20: Vídeo abordando a história da Conferência das Nações Unidas, quais temas serão abordados no evento de junho, no Rio de Janeiro.

RIO + 20 E O AVANÇO DO CAPITALISMO

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Rio+20: Cúpula dos Povos será aberta hoje

O evento pretende denunciar as causas da crise socioambiental e se contrapor ao conceito de economia verde

Começa nesta sexta-feira a Cúpula dos Povos, evento da sociedade civil paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

O encontro deve receber cerca de 15 mil participantes, brasileiros e estrangeiros, até o dia 23 de junho, em mais de 600 eventos espalhados pelo Aterro do Flamengo, na zona sul da cidade.

Organizado por cerca de 200 organizações da sociedade civil, como o movimento indígena, de mulheres, de negros, por religiosos e ambientalistas do mundo inteiro, a cúpula pretende denunciar 'as causas da crise socioambiental', além de se contrapor ao conceito de economia verde, defendido na conferência da ONU que reunirá chefes de Estado no Riocentro.

Em entrevista à Rádio Nacional, um dos organizadores da cúpula, Ivo Lesbaupin, disse que as soluções apresentadas pela Rio+20 'são insuficientes em relação à gravidade da situação' do planeta. 'Nossa intenção é fazer uma análise crítica das falsas soluções, como a economia verde, e apresentar caminhos para enfrentar a crise ambiental', explicou.

Com o tema Na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, serão promovidos nos próximos dias debates, assembleias, shows e manifestações. Entre as mais importantes está o protesto na Vila Autódromo - comunidade ameaçada pelas obras dos Jogos Olímpicos, em Jacarepaguá, na zona oeste - que ocorrerá dia 20, paralelamente a abertura do encontro de cúpula da conferência.

Experiências bem-sucedidas nas áreas de agroecologia e energia renovável serão apresentadas em minicursos durante o evento. Passeios a empreendimentos considerados tóxicos na Baixada Fluminense estão sendo divulgados. Um Fórum de Mídia Livre vai debater políticas de comunicação, entre outros temas, e uma rádio na internet vai amplificar as declarações dos participantes.

Durante assembleia, no último dia, será feito um balançodas atividades e das ações desde a Cúpula da Terra, realizada há 20 anos na Rio92, além de traçar um agenda de lutas e campanhas.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

VII ENEJAC e I Encontro Latino-americano 7 a 11 de novembro de 2012 em Foz de Iguaçu!


Olá amigas/os !

 
Lembram da música de Milton Nascimento?
 
Amigo é coisa pra se guardar
Debaixo de 7 chaves,
Dentro do coração,
................................................................
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito,
mesmo que o tempo e a distância, digam não,
mesmo esquecendo a canção.
O que importa é ouvir a voz que vem do coração.
Pois, seja o que vier,
venha o que vier
Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar
Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar.
 
E para nós ex-jacistas "qualquer dia amigo, a gente vai-se encontrar"

tem data e lugar :

                VII ENEJAC e I Encontro Latino-americano
                       7 a 11 de novembro de 2012 em Foz de Iguaçu!
 
Vamos a encontrar-nos porque guardamos debaixo de 7 chaves, no lado esquerdo do peito, dentro do coração, desde faz muitos anos, uma amizade construída nos sonhos juvenis, onde nossa utopia (que continua até hoje) era a construção de um mundo mais equitativo e justo, pautado por uma nova forma de entender e viver o cristianismo.

Assim, estamos novamente comunicando-nos com vocês para informar sobre a proposta de programa e lembrar que a segunda parcela de pagamento era até o dia 3 de junho.

Quem ainda não depositou esperamos que possa fazê-lo o mais breve possível, pois temos que faser o pagamento de mais uma parcela da hospedagem ao holtel.
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PROPOSTA DE PROGRAMA

Dia 7
- Entrada no hotel 15 horas
Recepção e credenciamento
- Acomodação nos quartos
- Janta (horário do hotel)
- Após a janta:
Abertura do Evento/Boas vindas
Apresentação dos/as participantes por estado e por país
Apresentação do programa

Dia 8
-Café da manhã (horário do hotel)
- 8h Mística
- 8.30h Inicio dos trabalhos
- Mesa redonda com um representante de cada país sobre a realidade percebida - 10 minutos por participante)
- Conferência sobre a Integração Latino-americana, com Professor da UNILA (como essas realidades se integram)
-Cafezinho
- Debate, síntese e conclusão
- 12h Almoço
- 14h Saída para visita as Cataratas do Iguaçu e Parque das Aves
- 19h Retorno ao hotel
- Janta
- Noite Livre

Dia 9
- Café da manhã
- 8h Mística
- 8h30 Palestra: Os Movimentos Sociais na Integração Latino-americana
- Debate
- Cafezinho
- Informações sobre o Movimento JAC e o MIJARC , no mundo de hoje.
- Comunicação sobre publicações feitas ou a fazer sobre a experiência do Movimento nos diferentes países participantes.
- 12h Almoço
-14h Visita a Itaipu /Projeto Cultivando Água Boa
-19h regresso ao hotel
- Janta
Noite Livre

Dia 10
(Livre)
-Café da manhã
-Atividades por interesses e tempo dos grupos e pessoas.
-Ir a Ciudad del Este (Paraguay) a fazer compras, ou conhecer a cidade de Puerto Iguazú (Argentina) e tomar um delicioso vinho com umas riquíssimas "empanadas criollas" , debater e aprofundar temas tratados, conversar, rir, cantar, saber da vida dos amigos, olhar DVDS sobre temas de debates atuais, etc...)
-Cafezinho
-Almoço
-Janta
-Após a Janta: Confraternização - Noite de Integração Cultural Latino-Americana

Dia 11
- Café da manhã
- 9h Mística
- Avaliação do encontro
- Propostas
- Missa
- 12h desocupar os quartos
- 12h30 Almoço e partida
Esta é uma proposta de programa, para ser debatida.
Gostaríamos de construí-la democraticamente com a opinião e sugestões de vocês!
Pedimos que leiam, opinem e respondam o mais rápido possível!

Um abraço,
Equipe Organizadora